domingo, 31 de agosto de 2025

Sant Seiya Time Odissey volume 2

 Com

Começou a pré-venda do volume 2 da edição brasileira da Odisseia do Tempo (Time Odyssey), uma HQ oficial, produzida na França por Jerome Alquié e Arnaud Doller, que conta inclusive com total aprovação do mestre Masami Kurumada, o criador de Saint Seiya.

O lançamento é da New Pop Editora e este segundo volume, intitulado Shun e a corrente da memoria, contará com capa dura, 56 páginas (todas coloridas), papel especial, formato 22x29cm e tiragem limitada.

Confira o link da Amazon:

-Odisseia do Tempo Volume 2: de R$ 89,00 por R$ 71,92 (com entrega para o final de agosto e começo de setembro)

Sinopse:

Desde tempos longínquos, os deuses do Olimpo lutam pelo controle da Terra. Diante deles, está a deusa Atena, auxiliada pelos seus fiéis cavaleiros! Quando um novo adversário entra em cena, o futuro dos Cavaleiros do Zodíaco entra em xeque... Depois que Cronos impediu o Último Eclipse, Zeus não cumpriu sua promessa de integrar o Deus do Tempo ao panteão olímpico. Desprezado, Cronos está mais determinado do que nunca a forjar o Relógio do Apocalipse e se vingar dos olimpianos. Para tanto, ele precisa do fogo sagrado do Olimpo, que Prometeu roubou. Como recompensa por sua ajuda, o titã exige ser libertado das correntes que o prendem ao Monte Cáucaso. No entanto, essas correntes são as mesmas da armadura de Andrômeda, usada por Shun... e não se rompem facilmente. Só existe uma forma de destruí-las e apenas o Cavaleiro de Andrômeda sabe qual é. Para atingir seus objetivos, Cronos terá que descobrir seu segredo!



sábado, 30 de agosto de 2025

A loja francesa 9e-store anunciou o lançamento, para o dia 3 de outubro de 2025, de uma caixa contendo os três primeiros volumes da HQ oficial dos Cavaleiros do Zodíaco, a Time Odyssey. Além de uma ilustração inédita na capa, a box virá com um ex libris (espécie de etiqueta ilustrada).


  A loja francesa 9e-store anunciou o lançamento, para o dia 3 de outubro de 2025, de uma caixa contendo os três primeiros volumes da HQ oficial dos Cavaleiros do Zodíaco, a Time Odyssey. Além de uma ilustração inédita na capa, a box virá com um ex libris (espécie de etiqueta ilustrada).

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

O canal de TV japonês NHK World Japan exibiu hoje um episódio da série "Anime Mangá Explosion: Classic Tales Reborn" e Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco) foi o grande destaque.


 O canal de TV japonês NHK World Japan exibiu hoje um episódio da série "Anime Mangá Explosion: Classic Tales Reborn" e Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco) foi o grande destaque.
O episódio contou com a participação de Kozo Morishita (que trabalhou como produtor e diretor da série nos anos 80), da Michi Himeno (principal desenhista e animadora) e do Yoshiharu Ashino (diretor da série 3DCG).
O Brasil, inclusive, foi amplamente citado, destacando a força da série na América Latina
Por fim, foi exibida uma mensagem do mestre Masami Kurumada, criador de Saint Seiya, onde ele diz se sentir muito orgulhoso de Saint Seiya ter conseguido tocar o coração de muitas pessoas pelo mundo todo.
O programa terá uma reprise hoje, as 17h10 (horário de Brasília). Em seguida, ele ficará disponível para todos assistirem no horário que quiserem. CLIQUE AQUI para conferir (com


Essas notícias que eu pego são do site oficial cavzodiaco e coloco aqui no meu blog caso alguém não consegue acessar o site dos cavaleiros do Zodíaco tem acesso ao meu blog

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Next Dimension jbc

https://m.cavzodiaco.com.br/noticia/24/08/2025/next-dimension-volumes-15-e-16-do-manga-canonico-dos-cavaleiros-do-zodiaco-entrarao-em-pre-venda-em-breve-no-brasil 

á se passaram 30 anos desde o lançamento do disco Os Cavaleiros do Zodíaco

 

Piscamos e já se passaram 30 anos desde o lançamento do disco Os Cavaleiros do Zodíaco, um clássico absoluto do anime song nacional, lançado em 1995.
Tecnicamente, não foi a primeira música 100% tupiniquim criada para a abertura de um anime, mas, sem dúvida, foi a mais marcante.
Quer ver? Complete a frase: "Tem sempre alguém no cosmos ajudando o..."
Tenho certeza que você cantou. Para celebrar essas três décadas, Larissa Tassi, uma das intérpretes originais, chega com um projeto irresistível: um álbum novinho em folha, com acabamento de luxo (item de colecionador!), em que fará uma releitura de todas as faixas clássicas, com novos arranjos cheios de influência dos temas de animes e tokusatsu produzidos no Japão na década de 1980 e 1990. Ficou com água na boca, né? Esse é o Novo Cosmos, o disco que promete emocionar todos que o apoiarem no Catarse, a partir do dia 2 de setembro de 2025 (terça-feira).
Todas as músicas serão cantadas, claro, pela Larissa, uma das vozes mais potentes do anime song nacional, que tinha só 10 anos em 1995. De lá para cá, ela gravou muitas outras canções que entraram para a história, como Pelo Mundo (Saga de Hades), Pegasus Fantasy (Saint Seiya Omega), entre muitas outras.
E ela não estará sozinha! Algumas faixas contarão com a participação especial de outros nomes que fizeram - e fazem - história nesse mercado até hoje. Todos os detalhes estarão na campanha.
A produção musical é da Taiko Production, liderada por Lucas Araújo e Bruno Marques, com apoio de Ricardo Cruz, garantindo que o espírito genuíno dos temas de anime japoneses esteja impregnado em cada acorde, em cada timbre.
Atenção: o disco será apenas físico num primeiro momento, feito no maior capricho para os fãs guardarem para sempre. Ele virá numa caixinha (luva) especial com detalhes em dourado, e contará com dois encartes. Um com letras, ficha técnica e toda a história do projeto (de 1995 a 2025) e outro com um pôster fantástico desenhado pela talentosíssima Sarah Chibi e um conteúdo exclusivo sobre a carreira da Larissa e, logo, também sobre a trajetória musical de CDZ no Brasil. É muita coisa para organizar, contar e mostrar. Algumas fotos e detalhes serão publicados pela primeira vez.
E se prepare para as recompensas da campanha. Já imaginou ter um funko da Lari? Pois é, vai rolar! E não será a Lari à paisana, mas sim sua versão heroína, como se ela fosse mais uma guerreira de Atena na luta contra o mal. Raridade instantanea! Quem pegar, pegou.
Fora isso, também vão rolar mini-pôsters autografádos, chaveiros temáticos... E outras coisas que ainda estamos preparando.
Ah, e respondendo a pergunta que está na sua cabeça: sim! Teremos uma versão do disco em vinil (LP)! Mas a tiragem será limitadíssima. Tem que ser rápido.
Mais do que um disco, Novo Cosmos será um documento sobre o legado musical de Cavaleiros do Zodíaco. Uma homenagem necessária para o anime que abriu as portas para uma verdadeira febre pela cultura pop japonesa no Brasil, que dura até hoje.
E uma celebração também da longa e também lendária carreira da Larissa Tassi, uma artista incrível, cuja voz aqueceu os corações de tantas pessoas.
E vai aquecer mais uma vez. Você não perde por esperar.
Contamos com o seu apoio! Acesse catarse.me/novocosmos


terça-feira, 26 de agosto de 2025

🥳🎂👏🏻 André Grandier🥳🎂👏🏻

Parabens André Gandier 

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

feliz aniversário Esmeralda 🥳🎂👏🏻

parabens Esmeralda felicidades 
Para mim essa personagem não morreu não
 

domingo, 24 de agosto de 2025

💘💕💞MEU AMOR PELO SHUN 💘💕💞

Meu amor pelo 🩷💚⛓️ Shun de Andrômeda🩷💚⛓️ do mestre Masami Kurumada eu sou Clara Amamiya sou desenhista esses desenhos quem está no vídeo foi eu mesma que desenhei umas com referências outras criativas e outras da imaginação mesmo lógico respeitando o autor da obra original mestre Masami kurumada e eu amo muito este personagem do Shun de Andrômeda em forma de papel mas eu amo de verdade mesmo sabendo que ele nunca insistiu na vida real mas o meu amor por ele é muito grande e não vou desistir dele eu trato ele como se fosse uma pessoa real mesmo ele sendo um personagem de que todo mundo ama eu não sou e nunca fui uma pessoa egoísta mimada não sou assim eu sou uma pessoa muito legal respeito cada pessoa que gosta do personagem e de ouros personagens também sempre amei e sempre vou amar até a minha eternidade até o outro mundo vou continuar amando o Shun de Andrômeda 🩷💚

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

laços entre irmãos

Histórias Laterais -> Corrente Nebulosa: Laços entre Irmãos

+ Histórias
Corrente Nebulosa: Laços entre Irmãos
"Corrente Nebulosa: Laços entre Irmãos"
"Nebula Chain - Kyoudai no Kizuna"
Lançamento no Japão: 13 de julho de 1988 nas páginas da revista japonesa Jump Gold Selection 1 (cuja venda foi em 29 de junho de 1988); no Brasil: nunca lançada
Introdução
Esta história lateral foi lançada nas páginas da rara revista japonesa 
Jump Gold Selection 1
. Ela foi escrita por Takao Koyama (o mesmo que escreveu a história do filme do Durval), com ilustrações de Nobuyoshi Sasakado (animador principal do filme da Éris). Acredita-se que Ikki de Fênix morreu na luta contra Dócrates, mas, como seria de esperar, ele é um pássaro imortal. Secretamente, Ikki visita seu irmão mais novo, Shun, e pede para ir com ele até o túmulo de sua mãe morta. Mas, quando retorna para a Mansão Kido, uma sombra sinistra está se aproximando!?
História
O sino da Capela do Orfanato Filhos das Estrelas, está silencioso. Este sino que se cala completamente às 6 da manhã e às 6 da noite, é chamado de o Sino da Esperança por Seiya e os demais órfãos. Seiya gosta deste sino, que parece curar os corações feridos das crianças, que tiveram destinos difíceis sem os pais.
Um dia, quando estava perto do sexto aniversário de Seiya, pelo vontade de Mitsumasa Kido, o presidente da Fundação Graad, Seiya foi indevidamente retirado de sua irmã, Seika. Naquela época ele não podia ouvir o som do sino.
"Irmã, o som do sino. Eu acho que ouvi algo parecido antes de virmos para o orfanato." - Um dia, quando Seiya estava remontando a uma instância em sua memória jovem, ele foi capaz de se lembrar do que sua irmã mais velha, Seika, uma vez lhe disse:
"Seiya, antes de virmos para este orfanato, perto da casa onde os nossos pais viveram, houve também uma Capela! Quando você ouviu o som do sino tocar, você correu em volta gritando: Kin Kon Kan!!!"
"Uhmm..." Seiya esqueceu dos rostos de seus pais há muito tempo atrás, mas o que é interessante é que ele pode lembrar o que Seika disse para ele aquele dia. (Irmã, onde você foi...)
"Seiya, Seiya", a voz de Makoto de repente traz Seiya de volta. Por derrotar os assassinos enviados por Ares, o Grande Mestre do Santuário, Seiya aproveitava essa longa espera e o breve período de descanso. Ele foi visitar o orfanato Filhos das Estrelas. Parado em frente da entrada principal,o sino da capela lhe deu as boas vindas. Sem querer, Seiya olhou para a torre do sino e pareceu se lembrar da conversaque teve com sua irmã.
"Ah, Makoto?..." - O orfão mais animado, Makoto, veio junto com Akira e Tatsuya, esperando com um sorriso: "Seiya. Nós estávamos te chamando e você não respondeu. Foi por causa... Você estava pensando na Mino de novo?"
"Sim. Sim"
"Um belo casal" - com as palavras de Makoto, Akira e Tatsuya mostram as línguas pra Seiya numa velocidade incrível.
"Pare de dizer coisas atrevidas. Olhe, um presente" - Makoto pegou o presente e o desembrulhou.
"Hey, Mino, o Seiya veio!!!" - Makoto e os outros não correrram rápido o bastante para esconder sua felicidade do lado de fora. Cheios de alegria, eles correram dentro do orfanato. Como se Seiya tivesse sido expulso pelas crianças sorridentes, ele esqueceu completamente que é o Cavaleiro de Pégaso, ele era apenas o Seiya.
Naquele momento, Shun e seu irmão Ikki estavam em uma colina elevada observando o mar. Era um cemitério, um lugar sagrado onde os mortos dormem profundamente envoltos em uma gama de sentimentos e lembranças. O coração de Shun saltava de seu peito. Fora do comum, estava repleto de alegria, pois seu irmão Ikki, que no passado reaparecera como inimigo, erguendo seu punho contra ele, voltara a vida tal como sua constelação protetora, a Fênix, e agora estava em pé ao seu lado como um estimado aliado. Contemplavam a lápide recente de sua querida mãe e isto era como um sonho para Shun.
- (Antes de meu irmão ser enviado em meu lugar a Ilha da Rainha da Morte, e eu a Ilha de Andrômeda, nunca havia tido algo como isto). - A mente de Shun imergiu-se em lembranças calorosas quando, repentinamente, uma lágrima escapou de seus olhos. E ikki percebeu.
- "Não chore, Shun, se chorar pelo amor de nossa mãe ela não poderá descansar profundamente e em paz".
- Shun voltou-se rapidamente à seu irmão:
- "Não, não é por isso, só estou feliz poor estar comigo neste momento, ao meu lado, irmão... e, de agora em diante, por um longo tempo, não?".
- "Shun, [lembre-se] um dia eu já levantei o punho contra você".
- "Irmão".
Ikki, com expressão apática, não tocou mais no assunto.
- "Shun, você não se recorda do rosto da mamãe, não é?
- "É" [não lembro].
- "Normal, mamãe morreu muito cedo, quando você ainda era um bebê".
- "Você sim se lembra, não é 'mano'?"
- "...".
- "Como ela era?".
- "Parecida contigo".
- "Fff, comigo? Sem essa, ela não se pareceria comigo". - Fato raro, um largo sorriso se estampou no rosto de Ikki.
- "Irmão, me desculpe por ter deixado que fosse em meu lugar à Ilha da Rainha da Morte".
- "É passado".
- "Mas, por minha causa...".
- "Verdadeiramente, essa ilha era um inferno. Um fraco, um qualquer, lá se tornaria um cadáver facilmente... Mas, nós, cada um de nós, nos tornamos Cavaleiros, sofrendo agruras, suportando dores à custo de nosso sangue e levando as costas o peso de nosso destino... por longos seis anos".
- "...".
Os olhos de Ikki alcançavam ao longe enquanto parecia tocar o íntimo de suas memórias. - "Se Esmeralda não estivesse ao meu lado, possivelmente eu não poderia ter posto os pés novamente no Japão.
- "Esmeralda...".
- "Ahn, era a filha de meu mestre".
- "...".
- "Nessa ilha infernal, onde tanto o coração de seu povo quanto a terra e tudo ao seu redor era corroído pela erosão, ela era para mim como um anjo que os deuses enviaram do céu. Sim, um anjo, uma garota tão doce que não era possível crer que era filha do meu mestre, ao ponto de me envolver completamente. Se não fosse por seu sorriso reconfortante, sem dúvida eu não estaria aqui contigo agora". - A face de Esmeralda tomou o pensamento de Ikki.
- "Além disso, prova que fora um ato dos deuses, é que ela era igualzinha à você!".
- "Igual a mim?"
- "Tirando o fato dela ser mulher e a cor de cabelo diferente, sim, era totalmente idêntica".
- "Mas, como pode?...".
- "A casa que me abrigou na Ilha da Rainha da Morte era um cômodo subterrâneo, úmido, fétido e sobre as pedras duras. Em um quarto assim, onde parecia ver esqueletos por todos os lados, ao dormir sentia-me morrer todos os dias, mas Esmeralda... ela me animava, me acordava, lembrando-me de que tinha que continuar lutando, conquistar a Armadura de Fênix e regressar ao Japão". - Acabara de falar. Shun escutava a respiração profunda de Ikki.
- "Irmão, e o que aconteceu com a Esmeralda?". - A expressão de Ikki se turvou totalmente, como se recusasse a prosseguir a conversa. Shun pareceu entender e calou-se obediente. Naquele momento um raio brilhou no céu e um trovão estrondou levemente ao longe.
- "Irmão".
- "Hum, parece que vai chover... Mãe, estamos preparados para perder nossas vidas, a qualquer momento, por Atena. Assim, não sei quando poderemos voltar a vê-la novamente".
- "Mas irmão, assim sendo, quando isto ocorrer novamente estaremos juntos de nossa mãe".
- "Pff... Shun, nunca desista de sua vida".
- "Eu sei 'mano', já não sou aquele Shun chorão, agora sou o Cavaleiro de Andrômeda.
- "Lute até o fim, como um homem".
- "Te prometo em frente de nossa mãe, irmão".
- "Muito bem". - Ikki consentiu com a cabeça.
- "Irmão, olhe, cisnes voam para o sul".
- "Shun, eu não suporto andar em grupo".
Neste momento novamente reverberou um trovão distante. Não comentaram um com o outro, mas sentiram um estranho cosmo agressivo atrás daquele relâmpago. Desceram então a colina e quando os dois irmãos estavam atravessando o rio, Shun notara alguma coisa sobre sua superfície. - "Irmão, são carpas". - De fato no rio ao qual Shun apontava com o dedo haviam carpas que nadavam tranquilamente. Ikki dera razão a Shun e prosseguiu:
- "Shun, eu não gosto de andar em grupo".
- "É...". - Quando Shun virou-se para trás, Ikki já havia desaparecido. - "Irmão... Irmão!". - A voz de Shun a clamar por seu irmão foi sublimada abruptamente pelo retorno de um novo raio e do som das gotas de chuva que começavam a cair com força, perfurando a superfície do rio como uma metralhadora. O cardume de carpas desaparecera rapidamente, tal como Ikki. O único que sobrava ali era Shun em meio a tempestade, com seu coração congelado, e com sua camiseta encharcada.
Quando Shun voltou completamente ensopado à Mansão Kido, por azar Tatsumi estava junto a Saori e uns visitantes no saguão de entrada. Em um escuro canto escondido ouviu a voz rude de Tatsumi a repreendê-lo de modo cem por cento baixo e vulgar.
- "Shun, que te passa para chegar assim frente a nossos convidados? Pela porta dos fundos, bastava dar a volta e entrar pelos fundos!". - Shun, que imediatamente postou-se em reverência aos visitantes, já se dirigia à porta dos fundos quando fora chamado amavelmente por Saori.
- "Não importa, Shun, suba e se aqueça imediatamente, sim?".
- "Senhorita Saori".
- "Senhorita Saori, não deve fazer isso, se for sempre tão condescendente com estes moleques eles vão ficar mal-acostumados, um péssimo hábito.
Saori, como sempre, ignorou Tatsumi. Ela queria apenas que Shun se prevenisse.
- "Claro que um Cavaleiro não se resfriaria tão facilmente, todavia é bom se cuidar".
- "Obrigado, senhorita Saori".
- "Tatsumi, eu acompanho nossos convidados à saída e você leve Shun ao banheiro, sim?".
- "Como, eu?".
- "Sim, sim, você. É uma ordem minha, ou não é?".
- "Não, claro. Shun, venha aqui".
- "Tatsumi, Shun está ensopado até a ponta dos pés, como é que ele pode subir assim? Carregue-o você mesmo até lá em cima".
- "Heein? Carregar?",
- "Isso mesmo".
- "Tatsumi tenta esconder sua cara feia ardendo de raiva, parecendo mesmo até sair fumaça de sua cabeça, a qual havia abaixado docilmente em respeito".
- "Tatsumi...".
Era insuportável para ele ser repreendido por Saori.
Mesmo amargurado, encurvou-se e pediu desculpas. - "Rápido Shun, suba".
- "Está bom assim?"
Shun montara nas costas de Tatsumi sem pudor ou agradecimento, seja com gestos ou palavras. Tatsumi então lhe dirigira poucas palavras em confidência.
- "Shun, esqueceu-se que o ser humano possui um dom dado por deus, um dom chamado recato? Pois então, é bom pensar bem nisto".
Enquanto Tatsumi ia discursando, debatendo com Shun, adentraram em um corredor. E como Saori estava ausente, não se dera conta do desaparecimento de Ikki.
- (Ahn e o... que... o que Ikki estará fazendo?). Lá fora, de súbito, uma preocupação tomou conta do coração de Saori.
Shun se aquece no banho para não ficar resfriado após ter tomado muita chuva!
Shun se aquece no banho para não ficar resfriado após ter tomado muita chuva!
Shun também, e novamente, pensava sobre o paradeiro de Ikki enquanto se aquecia embaixo da ducha.
- (Irmão, como eu poderia deixar uma tempestade separar nosso destino, um mesmo pulso de vida... Não importa o quanto sejamos golpeados e as dificuldades que passamos, nossos laços são como uma forte "corrente nebulosa", irmão).
Embora Shun seja considerado muito parecido com uma mulher, diferentemente do Cavaleiro de Bronze Seiya, cujo corpo bruto e descuidado fora esculpido pelos treinos na Grécia, a informação de que seu rosto era idêntico à sua mãe também explicaria então a suavidade de sua pele, tocada carinhosamente pela água quente do chuveiro.
- (Meu irmão sempre acreditou nisto, de todo modo).
Um relâmpago reluziu pelo banheiro ao cair da noite revelando o corpo liso e sem máculas de Shun.
Enquanto se aquecia com a água que caía do chuveiro pelo corpo inteiro, crescia gradualmente em si uma sensação de "frio ardente" ao lembrar-se da "ressurreição" de seu irmão.
- (Irmão, você que teve que suportar a dor de seu irmão, voltou a viver e ainda foi capaz de tirar da memória tudo pelo que passou).
Ao ouvir Saori te chamando à fora, Shun não pode esperar e encerrou seu banho vestindo um roupão.
- "Ikki estava com você, ou não, Shun?".
Subitamente Shun corou de vergonha e correu à porta, lá começou a explicar friamente o que acontecera.
- "Meu irmão ainda parece ressentir-se por ter lutado contra nós uma vez. Então sempre parece frio conosco, resistente a lutar ao nosso lado, ajudando um ao outro...".
- "Ele é assim desde criança, aliás era em dobro. É um sujeito que não gosta de ser ajudado".
Tatsumi apareceu murmurando que o odiava.
- "Tatsumi!". - Saori o repreendeu.
- "Sim, ma... mas, senhorita".
- "Ikki é um amigo de confiança. O Cavaleiro de Fênix ajudou-nos o necessário para removermos o mal que dominava completamente o Santuário". - Dizendo isto, distinta e enfaticamente, Saori demonstrou toda sua confiança em Ikki. E um belo sorriso voltou à face de Shun.
- "Saori, Hyoga e Shiryu já deixaram a mansão?".
- "Sim, Shiryu partiu aos Cinco Picos Antigos e Hyoga voltou para a Sibéria".
- "Mesmo?... E Seiya foi para o Orfanato Filho das Estrelas?
- "É. Esperamos que ele entre em contato hoje a noite".
Shun mostrou então uma expressão abatida.
- "Todos possuem uma casa para onde ir... e eu os invejo por isso".
- "Shun, há um lugar para você ir, uma casa...".
- "Ehn?".
- "Esta casa onde você está agora também é sua. Aceite o convite e não desconfie de más intenções. Não pense que é uma armadilha pois eu não mordo. Esta é praticamente a casa onde nascemos, mas todo modo, a decisão é sua".
- "Sa... Senhorita Saori".
Um brilho retomou novamente o rosto de Shun. A visão de Saori refletiva fortemente em seus olhos.
- "Tsc. Agora parece uma pessoa feliz". Tatsumi continuava a murmurar. A noite, Shun deitou-se cedo à cama, embora não conseguisse dormir profundamente.
- (Neste momento meu irmão pode estar em qualquer lugar. Será que dorme em uma cama boa e limpa? Desde que seu destino fora trocado por eu não ir para a Ilha da Rainha da Morte, o paradeiro de meu irmão é constantemente desconhecido. Se tudo pudesse ser apagado... Irmão, desculpe-me).
O rosto de Ikki nublou-se, desaparecendo das lembranças de sua mente. Sem mais suportar saltou de sua cama e abriu uma janela. Uma estrela tomava conta do céu.
- "Ahn... Uma estrela tão brilhante assim em plena Tóquio? Certamente meu irmão também poder ver esta estrela... Estaremos juntos algum dia, observando esta Estrela de Andrômeda subir ao céu lentamente. Espero ansiosamente por isto".
Sua expressão mudara drasticamente. - "Este cosmo ofensivo que sinto...".
Sob a luz das estrelas, lançou seu corpo pela janela, saindo depressa, mantendo os olhos no amplo horizonte. Todos os seus nervos estavam atentos.
- "Como Seiya não está aqui, preciso defender a jovem Saori. É o dever daquele que leva o nome de Cavaleiro de Andrômeda... Lá está!".
Reconhecera o belo planetário erguido por Mitsumasa, prendendo-se a cúpula o sobrepôs. Veloz, o corpo de Shun corria sobre o Planetário, mais além uma janela estava próxima. Então, cessando a respiração, confirmou suas suspeitas. Sobre o Planetário avistara uma imagem, e então a reconheceu. Uma gota de suor escorreu por sua testa.
- "Quê? como... A Armadura de Fênix! Mas não... não é possível".
- (Ele emana um cosmo de pura maldade... Desagradável, um microcosmo de profundo ódio. Demais para um irmão que...).
Shun não acreditava. De todo modo, em prol da proteção de sua deusa, arriscaria sua vida a qualquer momento. E esta era a hora. O próprio Ikki o havia dito tais palavras, e então seu cosmo torpe inflamou completamente.
- "Por favor, pare com isto irmão, não brinque".
Nada. A figura no telhado está calada, nada fala.
- "Se você não vai dizer nada, o que quer que eu faça?".
- "...".
O cosmo oponente o empurra de corpo inteiro como se o desafiasse, ao passo que Shun também avança. Gradualmente a respiração de Shun se alterava, sem que tomasse conta disto. Fênix do telhado estendeu a mão direita. E abruptamente, vindos do nada, quatro sombras se juntaram ao redor de Fênix em seu auxílio.
- "Idiota... Não se espante, esta não é a sua Armadura de Andrômeda. Nem as Armaduras da Constelação de Pégaso, Dragão e Cisne... Nem pense se isso é possível ou não, nós somos os Cavaleiros Negros!".
Por último, o Fênix Negro se pronunciou:
- "Ahahahaha... Shun, você parece ter se dado conta afinal. Não sou seu irmão, Ikki de Fênix, que recentemente reunira Armaduras Negras a seu comando.
- "Fênix Negro...".
Shun, quieto, limpou com a mão o suor que escorria de seu rosto.
- "Ikki, aquele que falhou em morrer na Ilha da Rainha da Morte. Que naquele tempo trouxe ao mundo a tensão, tentando conquistá-lo. É, Ikki pode estar agora em qualquer lugar".
- "Entretanto, o lamentável é que meu irmão não esta aqui...".
- "Como?".
- "Separamo-nos hoje durante a tempestade".
- "Uhum. Ele certamente era uma boa pessoa, eu sei. Somente foi a vítima que deu seu sangue por ti, em teu lugar".
O Fênix Negro fez um sinal novamente, elevando a mão direita.
As quatro figuras de cabelos esvoazantes saltaram ao céu, descendo e cercando Shun abruptamente.
- "...".
Shun não tem em seu alcance a Armadura de Andrômeda para vestir.
Embora a famosa Corrente de Andrômeda construa facilmente uma teia de defesa intransponível, tão forte que nem uma formiga poderia atravessar, sem sua vestimenta completa Shun estava em uma posição crítica.
"Irmão, vamos para a sauna".
"Shun, Eu não gosto de andar em grupo".
Subitamente a corrente negra do Andrômeda das Trevas vôou sibilante como um rugido.
Shun avidamente pulou ao alto, escapando da teia enfeitiçada da corrente negra.
Então, Andrômeda Negro, corajosamente e com um sorriso malicioso no rosto, disse:
- "Se conforme Shun, pois afinal de contas, você irá enfrentar o Dragão Negro, o Cisne Negro, o Pégaso Negro, e claro, a mim, o Andrômeda Negro".
Dragão Negro, concordando com tudo, acenou abaixando a cabeça. Assim Andrômeda Negro parte para a perseguição à Shun, mantendo uma distância de luta, tagarelando e gritando com natural arrogância:
- "Pegue sua Armadura, Shun, ai veremos em um duelo se sua corrente será vitoriosa, ou se a corrente negra deste Andrômeda Negro será a vencedora".
- "Eu te espero".
Shun enfrenta os Cavaleiros Negros no planetário!
Shun enfrenta os Cavaleiros Negros no planetário!
Distintamente Shun aceitara a oferta, podendo vestir seu corpo com a Armadura de Andrômeda. Logo, sua corrente respondeu, pondo-se imediatamente em posição de defesa. Quando mutuamente queimaram seus cosmos, Andrômeda Negro começou o confronto com Shun de Andrômeda. Pulando ao alto, sob o brilho da lua crescente, escondeu-se e lançou abaixo uma rajada de vento forte e negra. Como se energizando sob o luar, por entre as nuvens duas correntes descarregaram um "kira-kira" e um brilho. A corrente de Shun também já se postara sob a forma de Nebulosa de Andrômeda.
- "Só isso?".
Uma corrente do Andrômeda Negro voou rugindo. E outra corrente de Shun voou rapidamente em resposta.
As duas correntes colidiram entre ambos tal como cobras enroladas como foices e distintas entre o certo e o errado, voando e reluzindo mutuamente, perfeitamente iguais.
- "Pff... Este brilho que ostento é a verdadeira Corrente de Andrômeda, Shun. E te provarei isto de qualquer maneira".
Logo.
- "Corrente Nebulosa Negra!".
- "Uwaaah".
Um vago brilho tomou a Nebulosa de Andrômeda. Chocou-se como uma cobra impiedosamente contra a defesa de Shun, atravessando-a rosnando e emaranhando-se com seu corpo, realizando com sucesso a manobra.
- "Arghh".
Deste jeito, sem ter como partir à batalha, a nobre face de Shun revela-se com fortes dores.
- "Uuuurgh".
Não podendo mover um pé, nem uma mão, as cobrar se firmam enroladas por todo o corpo de Shun.
- "Uuuurgh".
- "Pfuuu... Que absurdo, é disto que é feito o único irmão de Ikki, aquele que cortara as roupas do Mestre Ares?".
- "Que?"
- "Você é um covarde, irmão de outro covarde, afinal de contas então, todos covardes".
- "Ur...gh. Não, não vou deixar de jeito nenhum ouvir você difamar o meu irmão".
Shun inflamou-se de raiva e então ascendeu o fogo de seu microcosmo.
- "Uu...gh. O meu irmão... é um orgulho para mim!".
O cosmo de Shun elevou-se totalmente.
- "Mas como?".
Ao ver a centelha cósmica de Shun se expandir pelo corpo inteiro, Andrômeda Negro atira extensas correntes-cobras para chocar-se com ele. Todavia, as cobras largaram o corpo quando irrompeu, no exato momento, sua corrente defensiva.
- "Seu miserável!".
O Andrômeda Negro agora queria muito vingar-se por isso. Em sua testa escorreu um fio de suor. Dois escorreram de Shun, que não os viu fluir e cair.
- "Eu sou o Andrômeda Negro e mostrarei para você o verdadeiro poder da minha Corrente Negra e isto será a sua derrota. Não devia ter provocado a minha ira".
- "Com ou sem, não tenho medo de sua Corrente Negra".
E atirou então sua Corrente Negra, a qual fora seguida imediatamente por Shun.
- "Corrente Nebulosa". - E a corrente nebulosa de Shun fora descarregada. Ela invadiu e se apoderou do Andrômeda Negro, sua vida agora estava presa nestas correntes.
- "Urghhh".
Andrômeda Negro fora completamente abatido e lançado ao alto pela Corrente Nebulosa, enquanto seu cosmo desaparecia deixando somente o rastro de seu grito. Tendo vencido sozinho o primeiro, Shun não teve tempo para descansar. Imediatamente, Pégaso Negro, Dragão Negro e Cisne Negro, combinados tentam intimidar Shun se aproximando para o combate.
- (Irmão, eu lutarei como um homem, até o fim).
Então Pégaso Negro o atacou com seu Meteóro Negro, seguido da Tempestade Negra do Cisne Negro, e por último sobreveio o ataque Dragão Negro Supremo do Dragão Negro. Em desvantagem numérica, a Corrente Nebulosa voava verticalmente e horizontalmente para evitar que Shun caísse no linchamento sem proteção alguma, pois estava desesperadamente em perigo. O Fênix Negro já se declarava triunfante.
- "Shun, você foi derrotado. Entretanto, eu te mandarei para o inferno, é bom obedecer".
- "Você é capaz de suportar todos estes danos? Afinal, você é o único irmão de Ikki de Fênix".
Imediatamente Shun é golpeado em seu corpo ferido. Ele não era páreo para seus inimigos agora.
- "Ugh...Arghh...Gurrrh".
O Pégaso Negro socava tão pesadamente que parecia golpear um saco de areia. As mãos de Shun estavam livres. Uma tentava agarrar seu oponente enquanto a outra atingia o ar.
- "Pégaso Negro, vamos, ataque logo com o Meteóro Negro, é uma ordem do Fênix Negro".
Naquele momento algo semelhante a uma folha alada cortara o ar, as mãos, roupas e a bochecha do Pégaso Negro.
- "O quê, mas quem?".
Pégaso Negro gritara. O céu estava coberto por uma nuvem negra e a voz de Ikki de Fênix ressoou dentro daquela escuridão, que a deixara com somente um passo.
- "Depois de vingar os golpes que deram em meu irmão irei rir destas suas Armaduras Negras".
Ikki, usando sua galante Armadura de Fênix, surge rasgando a escuridão.
- "Ir, Irmão, Você está aqui, ao fim de tudo".
- "Shun, você está bem?".
Fênix Negro então gritou alto de cima do telhado.
- "Veja se não é o traidor Ikki, sabia que estava esperando você aparecer? Eu venho em nome do Mestre Ares. Agimos silenciosamente sob suas ordens em vários pontos do mundo."
Ikki observou bem o Fênix Negro.
- "Eu o conheço bem, você não é o Ritahoa?".
Rapidamente a fisionomia do Fênix Negro mudou. Enquanto averiguava o rosto surpreso do Pégaso Negro, Ikki avançou e disse:
- "E você não é Kenuma? E você Jid? E não é você, Shinadekuro?
Pégaso Negro que foi reconhecido por seu nome parecia envergonhado e virou o rosto.
- "Pff... Quando eu havia reunido as Armaduras Negras, Ritahoa, você ainda era um fracassado da Ilha da Rainha da Morte. Este então é o Fênix Negro... Dez milhões de vezes cômico isso. Eu tinha uma vida lamentável antes de partir".
Mas também não seria derrotado pelo Fênix Negro.
- "Ikki, Se pensa que somos os mesmos de antigamente está cometendo um grande engano. Você se tornou um Cavaleiro de Bronze tendo recebido treinamentos especiais sob a tutela do Santuário da Grécia, mas ainda assim traiu aquele que lhe intitulara Cavaleiro, o Mestre Ares.
- "Então é isso, o que quer?".
Se eu vencer você, que foi treinado na Ilha da Rainha da Morte como eu, poderei me tornar um Cavaleiro. Esta é a primeira e última chance a mim dada e vou agarrá-la sem sombra de dúvida.
Deu ordens então ao Pégaso Negro. Mas, no mundo, não há pessoa que consiga vencer um Cavaleiro que já tenha visto seu ponto fraco. E tanto o Pégaso Negro, que se chamava Kenuma, quanto o Cisne Negro, chamado Jid, e o Dragão Negro, Shinadekuro, Ikki os conhecia muito bem.
- "Avê Fênix!".
Com sua áspera técnica, Ikki atacou e sem piedade lançou ao longe os três, que assim morreram. Somente restara uma pessoa, o Fênix Negro, Ritahoa.
Agora eram dois Fênix em confronto.
- "Ritahoa, sua existência e de sua Armadura Negra são minhas imagens opostas. Sol e sombras afinal das contas. Você é como uma sombra frente ao Sol. Mas, lamentavelmente, uma sombra varia de acordo com mudança do Sol, ao contrário do Céu e da Terra, sempre impassíveis.
- "Se qualquer coisa que saísse de sua boca fosse bom não teria esperado tanto tempo assim para este encontro. Vamos Ikki. Deixe isto de Sol e Sombra para lá. Entenda isto imediatamente. 'Kieei'.".
Junto com o forte brado, Fênix Negro atacara Ikki com seus punhos. A velocidade de seus socos não era em nada inferior ao Meteóro de Pégaso. Ikki, entusiasmado com isto, os evitava.
- (a qualquer momento, a qualquer momento posso ser atingido em uma brecha se ele melhorar sua técnica. Serei ferido se eu o menosprezar, seguramente).
- "Morraaaa, Ikki!".
Fênix Negro desferira uma sequência de socos.
- "Uaaah".
Sem resistir ao choque Ikki é lançado pelo ataque ao longe, colidindo violentamente com uma árvore de centenas de anos.
Alguma coisa caiu do pescoço de Ikki, que não se deu conta disto, e cintilou no chão.
Recebido um belo ferimento, Ikki se levantava. Como era previsto, com um leve assobio e com um rosto corado, Fênix Negro cantava vitória, esperando ansioso por isto.
- "Ikki, de qualquer maneira, este não é o mesmo Ritahoa de antigamente. Agora o Mestre Ares terá que me admitir".
- "É certo que você conseguiu ferir meu braço. Contudo, você ainda está a cem anos de distância do meu poder".
Fênix Negro então avançou e desferiu novamente sua técnica.
- "Vamos ver se meu golpe funciona pela segunda vez então?".
Habilmente se esquivando, Ikki desviara do veloz punho do Fênix Negro ao passo que no sentido oposto também descarregou um soco.
- "Uwaaah".
Seu ataque o lançou justamente naquela árvore onde havia tombado uma vez. Contudo, rapidamente seu oponente já estava de pé.
Naquele momento Ikki avistou um objeto brilhante abaixo dos pés do Fênix Negro.
- "Ahn?".
Quando o Fênix Negro se pôs a andar , "gatsuh", um som foi ouvido e novo brilho cintilou naquele objeto. A face de Ikki mudou abruptamente.
- "Não toque isto com os seus pés imundos... Mas veja, veja muito bem minha ilusão demoníaca".
- "Espírito Diabólico de Fênix!".
A ilusão demoníaca atingiu o Fênix Negro como um parafuso na altura do encontro de suas sobrancelhas.
- "Uwaaah".
Fênix Negro imergiu-se na ilusão de seu ego. Pela regência da Ilha da Rainha da Morte ele resistiu a Ikki visando promoção pessoal por meio de grande número de assassinatos, os quais foram noticiados acima e abaixo. E assim foi ele próprio devastando seu espírito, guerreando em uma mente vaga - que agora nem podia mais ser considerada mente.
Ikki estender a mão para pegar aquele artefato caído.
- "Irmão".
Shun correu uns dez passos até Ikki, que lhe apresentou então aquele objeto. Era uma pequena cruz.
- "Na intenção de partir e te deixar quase me esqueço disto".
- "Isso é..."
- "Só uma recordação de nossa mãe".
- "Da... da mamãe".
Nossa mãe usava isso em seu corpo até o momento de sua morte. Antes de nos deixar, em seu último suspiro, ela pediu que nos ajudamos uns aos outros, para nos mantermos firmemente vivos, sempre juntos.
Shun recebeu a cruz de sua queria mãe que não conhecera em sua palma da mão, e espontaneamente a acariciara. Então uma lágrima caiu de seu rosto sobre a cruz.
- "Irmão, vamos ficar juntos de agora em diante também".
- "Shun, a cruz da mamãe é nossa. Eu sempre estarei junto de ti. Nós sempre lutaremos juntos".
Ikki se despede mais uma vez de Shun e vai embora, mas antes ele entregou a pequena cruz de sua mãe para seu irmão!
Ikki se despede mais uma vez de Shun e vai embora, mas antes ele entregou a pequena cruz de sua mãe para seu irmão!
- "Mas...".
- "Nos viremos nos ajudar sempre que preciso".
- "Irmão, mas...".
- "Shun, gostaria de me fazer repetir tudo aquilo novamente?".
- "Eh..."
- "Não suporto grupos".
Ikki somente disse isto e o deixou, voltando a desaparecer por dentro da escuridão noturna.


quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Lista de aniversário dos personagens de Sant Seiya CdZ que eu conheço


 Janeiro

Hyoga de Cisne  - 23

Fevereiro

Camus - 7

Março

Marin – 18

Shaina - 24

Abril

June de Camaleão 17

Albion de Cefeu 30

Agosto

Ikki 15

Esmeralda 25

Setembro

Saori Athena – 1

Shun de Andromeda 9

Outubro

Shiryu de Dragão - 4

Clara Amamiya – 9 Esposa do Shun de Andrômeda pessoa real

Novembro

Eiri Claire Aizawa -10 Esposa do Hyoga de Cisne pessoa real

Dezembro

Seiya 1

Massami Kurumada - 6 pessoa real

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Grande amor de Athena

O Grande Amor de Atena!
"O Grande Amor de Atena"
"Athena! Ooi Naru Ai"
Lançamento no Japão: 19 de abril de 1989 nas páginas da revista japonesa Jump Gold Selection 3 (cuja venda foi em 4 de abril de 1989); no Brasil: nunca lançada
Introdução
Esta história lateral foi lançada nas páginas da rara revista japonesa Jump Gold Selection 3. Ela foi escrita por Yoshiyuki Suga (o mesmo que escreveu a história do filme da Éris e do Abel), com ilustrações de Shingo Araki e Michi Himeno (os dois principais desenhistas do anime). Possui três capítulos, sendo que o primeiro retrata o momento do término da batalha das Doze Casas do Zodíaco, com uma reflexão da Saori (Atena).
Já o segundo mostra Saori conversando com Mu em um local mitológico chamado de "Fonte de Atena", onde os Cavaleiros de Bronze se recuperavam das feridas das últimas batalhas. Uma nova guerra se anuncia, com a estrela Polaris emitindo um cosmo diferente, e Saori resolve voltar ao Japão!
O terceiro é muito interessante, pois mostra uma passagem do início da Saga de Asgard nunca vista no anime, com o ataque dos Guerreiros Deuses de Asgard aos Cavaleiros no Santuário, sendo que Ikki, em situação um pouco melhor que os outros, se viu incapaz de enfrentar Bado de Arkor. Shaka de Virgem interviu e ajudou Ikki.

Capítulo 1: Florescimento
Saori segura Seiya após a batalha das Doze Casas do Zodíaco!
Saori segura Seiya após a batalha das Doze Casas do Zodíaco!
As doze chamas que marcavam o passo do tempo na torre do relógio de fogo já haviam se apagado. No céu noturno, como se estivesse tratando de aliviar as feridas dos jovens que pela primeira vez na história haviam desafiado o Santuário, na chamada batalha das 12 Casas, o resplendor de inúmeras estrelas iluminava suavemente. A cruel batalha que havia durado mais de 12 horas, aqui havia chegado ao seu fim. Mesmo depois que os cavaleiros de ouro sobreviventes terem levado Shiryu e seus companheiros para serem atendidos por médicos, Saori continuava abraçada a Seiya, apertando-o contra seu peito. Por mais que chamasse a Seiya, já não lhe restavam forças para responder e ela sequer podia secar suas lágrimas que escorriam livres por suas bochechas. Saori continuava chamando por Seiya desde o fundo de seu coração.
- Seiya...
Quantas vezes havia pronunciado esse nome. Na época em que Saori era uma criança caprichosa e egoísta, antes de compreender seu próprio destino com Atena, Seiya era o único que a enfrentava abertamente. Seiya, ao que havia se separado de sua irmã, seu único familiar neste mundo, ao que havia sido posto como candidato a cavaleiro e forçado a um duríssimo treinamento, como aquele que se pensa que não vale nada e se converte em um brinquedo jogado ao vento, odiava seu destino e com todas as forças tratava de voltar toda sua impaciência e sua ira sobre Saori. Saori, quanto mais se voltava contra ele, pensava que mais o odiava, porém já desde sua infância havia compreendido uma coisa:
- Seiya e eu nos parecemos...
Como única herdeira da fundação, parecia que vivia uma vida sem privações, mas na realidade Saori não tinha ninguém a quem confiar seu coração, estava só. Ainda que com muitos serventes e aspirantes a cavaleiro ao seu redor, isto não a confortava. Saori sentia como todos eles baixavam a cabeça perante sua autoridade de presidente da fundação Graad, não perante ela por sua própria vontade. Sua solidão, impaciência, instabilidade, ira... quando olhava a si mesma nos olhos de Seiya se dava conta de que eram iguais. E, durante isso, atormentava Seiya, contudo, gritava no fundo de sua alma:
- Seiya... diz-me... O que eu deveria fazer agora? O que será de mim?
Tão logo compreendeu seu destino como a deusa Atena, Saori havia tentado assassinar-se. Passados seis anos que Seiya e os demais, para obter suas armaduras, haviam sido dispersados pelo mundo. Quando regressaram ao Japão ela os ofertou uma nova prova, a chamada Guerra Galática. Para conseguir suas armadura haviam sofrido muitíssimo e ela, agora, cruelmente os haviam ordenado que lutassem entre si. Saori, certamente, comportava-se como a rainha ante qual os escravos que lutavam no Coliseu, já desde as antigas lendas gregas, se inclinavam e admiravam. Ao menos não havia dúvida de que é assim que olhava Seiya e os outros. Mesmo quando o semblante de Seiya que vestia a Armadura de Pégaso e que havia se desenvolvido vigorosamente, desprendia a transbordante auto-confiança do cavaleiro em que se havia convertido e que se encontrava perante ela, os olhos de Saori que o contemplavam seguiam vendo-o com no passado. Saori trazia suas palavras de agradecimento a Seiya. De que serviria dizer estas palavras agora? O cosmo que Atena despertava dentro de si fazia-a sentir claramente que esta Guerra Galática não seria mais que um fácil prelúdio, e que de agora em diante excessivas batalhas envolveriam Seiya e os outros cavaleiros. Desde então, passaram tempos tormentosos e em algum momento desapareceu a fria tirania entre Saori e os Cavaleiros. Em cada momento de duras provas ou de repetidas batalhas que passaram juntos, cada vez que superavam um obstáculo, a distância ia se estreitando.
Saori já não era Saori Kido, era Atena... Seiya e os outros como Cavaleiros de Atena haviam protegido a Saori e não a deusa. Por isso Saori queria protegê-los.
- Saori! Atena! Seiya!
Durante toda a batalha, o sorriso de Seiya que atravessava as barreiras do tempo, em alguns momentos, chegou a deslumbrá-la. Certamente, Seiya não o oferecia para Saori Kido, e sim para Atena, e para o símbolo da paz que ela representava e traria a Terra. Saori se alegrou de poder devolver esse sorriso de dentro de seu coração. Quando eram crianças, o seu coração chamava a Seiya e a resposta a sua súplica agora foi convertida em um doce sorriso. Quando esse cálido sentimento batia em seu peito, de repente Saori desejava ser Atena, voltava a ser uma simples jovem. Ainda mas agora quando sentia o calor do rosto de Seiya, ferido e exausto, como se durmisse, repousando em seu peito, a dor provocada pela flecha de ouro disparada por Tremy de Sagita desaparecia e se convertia em uma sensação de bem-estar. Sem ter que liderar os Cavaleiros para enfrentarem cruéis batalhas, sem ter que levar em suas costas a pesada responsabilidade de Atena, assim, desta forma, desejava estar para sempre. A expressão do rosto de Saori que erguia a vista lançando um pedido à estátua de Atena que se erguia dominante bem ao seu lado, era a expressão de Saori Kido, uma simples garota que certamente parecia assustada como um passarinho que começa a levantar vôo. Havia um homem que ali estava silenciosamente vigiando os movimentos de Saori. Mu, o Cavaleiro de Ouro de Áries

Capítulo 2: O amor de Atena
Mu de Áries se aproxima de Saori!
Mu de Áries se aproxima de Saori!
Na manhã do dia seguinte, uma onda de clamores que rompiam o silêncio sacudiram o Santuário. Era o clamor que todos alçavam para saudar Atena e celebrar sua chegada. Devido a conspiração de Saga de Gêmeos, sua figura havia estado em volta de um véu de mistério e inclusive alguns duvidaram de sua existência, mas, agora a mesma deusa se mostrava perante eles em toda sua formosura e nobreza. Todos os habitantes do Santuário comemoravam a vitória da justiça e rezavam, confiando que de agora em diante a paz duraria para sempre Esse era o mesmo sentimento que pairava em Saori. O Santuário que era um lugar que se podia considerar como um ponto chave para a manutenção da paz na terra se havia convertido em um campo de batalha e o sangue de muitos amigos havia sido derramado. No doce, e repleto de força, sorriso que Atena devolvia aos que estavam perante ela, eles não percebiam nenhum ponto obscuro. Exceto uma pessoa... Nos arredores do Santuário, em um bosque se erguia silencioso um antigo e pequeno templo que nada advertia. Era conhecido como "Fonte de Atena". Ali existia sim uma formosa fonte de brisas refrescantes. Ficou conhecido assim porque os ares desses arredores durante mil anos pareciam anestesiar a pele, gelando-a. Inclusive dentro do Santuário poderia se dizer que quase ninguém conhecia a existência deste templo. Era como uma UTI para Cavaleiros. E tanto Seiya como seus companheiros, os cinco, que haviam chegado agonizando por causa das graves feridas recebidas nas batalhas, agora estavam sendo ali atendidos em tudo o que se fosse possível fazer por eles (o texto não explica quem são eles, mas devem ser médicos do Santuário). Nesse bosque de sombras verdejantes, como um belo vestido, completamente branco, quase transparente, Saori andava temerosa.
- Imaginava que viesse Atena...
Perante ela, Mu se ajoelhava. Mu, nesse momento, não percebeu realmente a expressão de Saori, o medo que por um instante apareceu em seu rosto. O medo de quem se crê culpada de um terrível crime, algo que não era próprio de Atena.
- Certamente Mu... Como sou Atena é natural que me preocupe com o estado de meus Cavaleiros, os Cavaleiros de Atena. Além do mais... é por minha culpa que eles...
- Se são Cavaleiros é normal que sejam feridos em nome de Atena e inclusive mesmo que morram em seu nome. Deve sentir-se satisfeita com eles. Isso é algo que já devia saber bem.
Mu estava lendo seu coração e compreendia perfeitamente que a garota que estava ali não era Atena, era Saori Kido.
- Mas se eu chegar a perder o Seiya... eu...
Só com esse pensamento se mostrava mais frágil que o vestido de seda que levava.
- Por favor, abraça-me Mu...
- Não é permitido que o amor de Atena seja vertido sobre um só Cavaleiro... O Amor de Atena deve ser para todos seus Cavaleiros por igual.
Saori tentou escapulir de Mu, mas por alguma razão suas pernas pareciam estar atadas e não podia se mover.
- O Amor de Atena... é de um Cavaleiro... só um...
Saori tinha a sensação de poder ouvir os gemidos e o fraco batimento do pulso de Hyoga, Shiryu, Shun e Ikki, que junto com Seiya permaneciam inconscientes na "Fonte de Atena", tentando com todas as suas forças voltar a fazer arder a chama de suas vidas que se desvanecia. E não só eram eles, o coração de Saori se compungia ao recordar os numerosos cavaleiros que por Atena haviam caído e derramado seu sangue. Antes desta situação, Mu explicou a Saori a origem do nome da "Fonte de Atena". Nos tempos mitológicos, cada vez que acontecia uma guerra sagrada, os cavaleiros que recebiam feridas mortais eram carregados a esse templo. Diziam que uma batida dos cavaleiros podia rasgar o ar, romper o solo. Inclusive os que levavam armadura de bronze em um segundo podiam lançar mais de 100 golpes que ultrapassavam a velocidade do som. Os cavaleiros de prata podiam lançar o dobro ou inclusive o triplo e com respeito aqueles que portavam as armaduras douradas, se dizia que podiam lançar mais de 100 milhões de golpes que alcançavam a velocidade da luz. Por tanto, seus combates eram algo inimagináveis e assim mesmo o dano que podiam receber não podia ser pouco. A estrutura da matéria chegava a romper pelo que nem sequer os médicos atuais poderiam possivelmente salvar a maioria dos feridos em estas lutas. Muitos dos cavaleiros feridos esperavam pacientemente neste templo do Santuário, que era como sua segunda casa e que a morte viria a buscá-los. Mas então, diz a lenda, que desde as distantes alturas da estátua de Atena, caiu uma lágrima. Uma lágrima que era como um cosmo dourado que molhava um ressecado deserto como se de um oásis se tratava. Este cosmo envolvia todo o templo e seus arredores e dizia-se que todos os cavaleiros se recuperaram de seus ferimentos salvando seus vidas. Saori, ainda com dor, compreendeu bem o sentido que Mu queria indiretamente dizer com essa história. Ao voltar e olhar para o céu, através das frondosas árvores, era possível ver o expressão nobre e ao mesmo tempo doce da estátua de Atena.
- Já não sou uma simples jovem, como a reencanação de Atena nesta época moderna. Onde ainda povoam as forças malignas teremos que livrar muitas batalhas.
Desta vez não olhou a Saori diretamente, pelo contrário, permaneceu com o olhar distante dela, talvez com respeito como se essa fora a prova de que a reconhecia como Atena e a venerava ou tal vez foi produto de um estranho presentimento ao perceber que a estrela Polaris havia começado a emitir um cosmo inquieto. Finalmente uma respeitosa Saori reverencia Mu e desaparece entre as árvores.
Aos poucos Saori seguiu o conselho de Mu e voltou a Mansão Kido levando Jabu, Kiki e os demais consigo.
- O amor de... Atena...
Em contraste com seu coração agitado, o mar Egeo que contempla desde o avião, brilhava suavemente em um tom verde esmeralda.

Capítulo 3: Ataque misterioso
Já haviam se passado vários dias desde que Saori abandonou o Santuário. O outono já havia chegado, mas o tempo permanecia limpo e fresco, como se ele também celebrasse a chegada de Atena. Porém, nessa manhã, por alguma razão, havia momentos em que se podia sentir uma intensa corrente gelada. Na "Fonte de Atena", onde recebiam toda a atenção possível, Seiya e seus companheiros ainda não haviam recobrado os sentidos e todavia vagavam entre a fronteira da vida e da morte. Será que seus corpos, como suas armaduras, não irão sobreviver a Batalha das 12 Casas? A intranquilidade dos Cavaleiros de Ouro havia aumentado consideravelmente quando receberam de Mu a notícia de que as armadura de Seiya e dos demais haviam sido "mortas". Nessa noite... Os guardas postados em frente da "Fonte de Atena", depois de se entendiarem de falar sobre o estranho frio que fazia por ali naquela estação, acabaram dormindo... quando foram sacudidos por um tremor. Imediatamente abriram seus sonolentos olhos com atenção. Mas apenas só conseguiram gritar:
-Quem são?
Todos os guardas cairam mortos aos pés de quatro ou cinco sombras masculinas que, sem fazer ruído, entraram dentro do templo. Como quando em sua terra natal, permanentemente coberta de neve, continham a respiração e controlavam sua energia tratando de captar os cosmos de suas presas.
- É aqui... neste recinto...
Os assassinos, que atravessaram correndo a ampla galeria, chegaram sem o menor contratempo a habitação onde os Cavaleiros de Bronze se recuperavam e com um forte chute derrubaram a porta. Dentro, encontraram Seiya e seus companheiros deitados em suas camas.
- Ahn?
Uma das cincos camas estava vazia...
- Não parecem a vocês que para uma simples visita a uns enfermos foram bruscos demais derrubando a porta? Porque não bateram?
Um dos assassinos voltou a cabeça e na escuridão do local encontrou um vulto com a figura de um homem. Com dificuldade pronunciou?
- Qu... Quem és tu?
- Hum, alguém que se mete no Santuário como se fosse um rato vulgar e ainda me pergunta meu nome... ora, não me faça rir.
Tendo perdido sua energia vital, com a face ensanguentada. mas envolto a uma terrivel aura de Fênix, Ikki mostrou sua fúria aos assassinos, saindo da escuridão.
- Que... que é isto?
Respondendo a provocação lançada por Ikki, os assassinos destruiram a janela e sairam perseguindo-o. Em seu estado normal, Ikki teria podido livrar-se de seus oponentes com um só golpe. Só havia se levantado da cama graças ao seu instinto que percebeu o cosmo dos assassinos que se aproximavam. Realmente Ikki, como seus companheiros, não havia se recuperado de suas feridas mortais. Se a luta se prolongasse, não só ele, mas também seus indefesos amigos seriam vítimas dos invasores.
- Isso não permitirei nunca!
Sem se importar com seu corpo machucado, começou a concentrar e aumentar seu cosmo. Ikki lançou seu ataque mais poderoso.
- Avê Fênix!!!
Imagem da luta de Shido de Mizar contra Os Cavaleiros de Bronze no Japão!
Imagem da luta de Shido de Mizar contra Os Cavaleiros de Bronze no Japão!
Os assassinos que pela primeira vez na vida viam um ataque de fogo tão poderoso abriram seus olhos com um terror incrível antes de cairem fulminados. Mas nesse momento, o corpo de Ikki se estremeceu por algo diferente da dor de suas feridas. Era um cosmo gelado, de grande poder e transbordava um poderoso instinto assassino, uma aura incomparável com a dos assassinos de antes. A sombra branca que saiu da árvore lançou um golpe a velocidade impossível de se seguir com a vista.
- Ele se moveu na velocidade da luz, como só os Cavaleiros de Ouro deveriam poder fazer!!! Foi um golpe na velocidade da Luz!
Ikki ficou petrificado perante o poderoso ataque gelado que se aproximava tendo uma luz branco-azulada como se rasgasse a noite. Um calafrio percorreu suas costas.
- No meu estado não poderei me esquivar...
E não é só isso, sequer estava trajando sua armadura, estava com o corpo descoberto. Ikki, que até então nunca havia sentido um autentico temor da morte, viu como o dono da sombra esboçava um malicioso sorriso de triunfo. Quem sabe fosse o sorriso com que dizem que o deus da morte recebe os mortos.
- Irmão...
De pronto teve a sensação de ouvir a voz de sua irmão. Mas Ikki ja havia se resignado a morrer... não havia nada que pudesse fazer. Fechou os olhos e sentiu como um poderoso cosmo gelado estava a sua frente... Mas então notou um poderosíssimo cosmo o envolvendo.
- Shaka!
Ao abrir os olhos encontrou Shaka de Virgem parado em sua frente protegendo-o do ataque de gelo. A sombra branca desapareceu na noite. Graças ao emblema de Odin das armaduras dos assassinos vencidos, ficava evidente qual era suas origens, vinham do norte, eram soldados de Asgard.
- Mas porque os soldados de Asgard?
Shaka também se perguntava. Realmente se alguém pretendia dominar o Santuário este sem dúvida seria o melhor momento. A discórdia interna causada pela rebelião de Saga foi solucionada e todo o Santuário se congregava em unanimidade ao redor de Atena, mas isso fazia pouco tempo, as coisas não estavam assentadas e Seiya e seus companheiros que haviam demonstrado, durante a batalha das 12 casas, uma capacidade superior a dos Cavaleiros de Ouro agora estavam agonizando. Sem dúvida era um momento difícil. Sem pestanejar, Shaka murmurou perguntando a si mesmo: a representante de Odin, Deus de Asgard, a Princesa Hilda... mesmo nos países vizinhos é amada e respeitada por todos... se diz que é muito bondosa.
- Então... porque?
Antes que Shaka pudesse terminar suas palavras, Ikki se aproximou dele. Seja Odin, seja Hilda, não podemos permitir que façam os que querem, devemos ir até eles.
Os Cavaleiros de Bronze se reunem novamente com Atena para uma nova batalha!
Os Cavaleiros de Bronze se reunem novamente com Atena para uma nova batalha!
- Em teu estado atual é impossível que possas enfrentar os lendários Guerreiros Deuses de Asgard. Além do mais, tua armadura de Fênix, com a de teus companheiros, vaga na fronteira da vida e da morte...
- Como?
A armadura de Fênix, o pássaro imortal, que mesmo reduzido a pó de cinzas é capaz de ressurgir, esta vez não pode sanar suas feridas. Só podemos confiar na capacidade de Mu para repará-la junto com as demais e da capacidade de Seiya e dos outros para superar suas feridas. Ikki não pode mais admitir as palavras de Shaka. Então reparou que a armadura de Shaka que havia recebido o golpe gelado estava trincada e coberta por uma camada de gelo. Lembrou que nem mesmo ele com seu golpe mais poderoso havia sido capaz de produzir o mínimo dano na Armadura de Ouro de Virgem.
- Esta sombra branca... esse homem, devia ser um dos lendários Guerreiros Deuses de Asgard...
Por um momento, em algum lugar de sua consciência, Ikki teve a sensação de ver como a estrela polar, assim como as sete estrelas que correspondiam a ursa maior, brilhavam com um estranho resplendor. Foi algum tempo mais tarde que Ikki compreendeu que quem lhe havia atacado aquela noite foi Bado de Arkor, Guerreiro Deus de Zeta.




Eu sempre vou me lembrar dele cantando Pegasus fantasy em japonês original

Nob


Eu sempre vou me lembrar dele cantando Pegasus fantasy em japonês original

Eu nunca vou esquecer das músicas que ele cantava em japonês da abertura e encerramento de cavaleiros do Zodíaco eu sempre vou colocar essas músicas no meu pen drive no meu celular no meu computador no carro da minha mãe para nunca esquecer sempre vai ser lembrado

https://youtu.be/QOVT6izM0c8?si=Ys2TxS_MZMqj82CD

Feliz aniversário Michi Humano 🥳🎂👏🏻

Michi Himeno é uma desenhista profissional japonesa que trabalhou com seu parceiro Shingo Araki em diversas obras como cavaleiros do Zodíaco, Lady Oscar ,Lupan 3 e e muitos outros hoje ela está completando seu aniversário e também hoje é aniversário de um personagem cavaleiro de ouro aioria de leão